terça-feira, 12 de maio de 2015

SINOPSE - Gaiola de palavras (Fora de mim - Sharon M. Draper)


Há milhões de palavras que querem ser ditas, que querem ser vividas, que querem se transformar em voz,  que querem contornar o mundo, quando, na verdade, contornam apenas a cabeça de uma garota: Melody. Melody tem paralisia cerebral e deseja mostrar para as pessoas o quanto é forte e inteligente, mas nada disso é perceptível a não ser para os seus pais e a sra. V, sua vizinha. A mente dela atua por ela mesma e por todas as partes do corpo dela que não podem atuar, porém Melody nunca conseguiu expor-la a ninguém. Não consegue falar nem escrever, pois mal consegue segurar algo em suas mãos por muito tempo. Melody mostra que pode se sobressair sobre os diagnósticos e que as emoções, sensações e pensamentos são muito mais significativas. Com apenas 10 anos, a garota já tem passado por várias barreiras em sua vida e ainda terá muitas barreiras a enfrentar pela frente. A trajetória de Melody é escrita em 208 páginas pela autora Sharon M. Draper, autora de outros livros americanos como Darkness Before Dawn e Copper Sun, que ainda não foram traduzidos. A tradução e publicação do livro foram feitas pela editora brasileira V&R, recebendo o ISBN 987-85-7683-741-1. 

RESENHA - Cinderela e a volta por cima (Cinderela 2015)

Olá, pessoal. Bem-vindos a primeira postagem do blog, onde decidi publicar a resenha de um filme que me deixou cheia de pensamentos: Cinderela, o filme que foi lançado em 2015 encenando a história real criada pela Disney em 1950 em forma de desenho animado. Como já nem é novidade pra quem costumar assistir filmes de livros ou outros filmes, o filme deixou de apresentar muitas coisas do original e apresentou outras que causaram mudanças bem significativas. Uma das coisas que considerei bem legal e interessante foi o fato da mãe de Ella (como é seu nome verdadeiro) ter iniciado o filme com a filha, o que não é possível perceber no filme original, que nem a conhecemos pois ela já tem falecido um pouco antes de onde o filme começa. O filme também retratou Cinderela como uma figura simples, como ela era de fato, aliás, ela era uma camponesa, enquanto o filme original retrata Cinderela com os olhos sempre bem delineados, e, falando em olhos, a versão deixou de lado uma outra marca importante da Cinderela, os olhos azuis.
Logo no início do filme mostra um fato que já conhecemos: Cinderela foi sempre disponível a ajudar todos os animais próximos, inclusive falar com eles, mas se esse filme mostra uma coisa diferente nessa parte, é que Cinderela não convive tanto com os passarinhos. Agora, voltando um pouco mais pra história em si, o pai de Ella trabalha em outros lugares, portanto, tem que deixar a filha e sua mulher sozinhos em casa durante muito tempo, e o filme começa com ele voltando justamente de uma dessas viagens. Durante o tempo que fica em sua casa, sua mulher adoece. Nessa parte do filme é apresentada uma moral, que sempre vai ser lembrada por Ella no decorrer da história: "tenha coragem e seja gentil", um recado dado pela sua mãe.


A outra cena já é da volta de outra viagem do pai de Ella, e em meio a uma conversa ele tenta falar pra ela indiretamente do seus status de relacionamento, e, pra surpresa dele, ela ficou feliz pelo pai. Mas tenho que dizer: foi uma mudança beeem radical. As duas mulheres não tinham exatamente nada haver e com certeza, preferi a mãe de Ella. Assim como ele, ela era uma viúva, mas o filme retratou ela um pouco mais nova do que a versão original, deixando a história mais atrativa. Como se não bastasse, a madrasta levou de brinde duas irmãs postiças adoráveis.
Eu não diria que elas são muito simpáticas.

Sorte delas que Ella nunca esqueceu o recado da mãe, porque as meninas eram realmente difíceis de lidar e ela sempre fazia tudo sorrindo. Bom, passado algum tempo, chega o dia da próxima viagem do pai da menina. Essa é uma parte do filme que eu não tinha coincidência na história original e realmente não sei se acontece, mas é bem marcante e emocionante. Enquanto as irmãs postiças de Ella pedem laços e sombrinhas, ela apenas quer um galho. Sim, um galho. O sentimento dela e o grande coração é bem registrado nessa parte também, dentre tantas outras. Ela pede que o pai lhe traga o primeiro galho que vir pela frente, assim, quando ele entregá-lo, vai ser sinal que ele está de volta. Com a situação que vinha acontecendo, realmente não parecia fácil ficar tanto tempo sem o pai. Mas para a triste surpresa de Ella, o galho tinha chegado em um dia sombrio nas mãos de outra pessoa, um homem da vizinhança (essa parte não ficou muito explícita, o homem nunca tinha aparecido no filme e "BAH!" surgiu na porta dela). Ele avisou que o pai dela tinha falecido =(.

A vida de Ella e a parte interessante do filme começa a mudar a partir daí. Primeiro que a menina deveria ter todo o direito da casa, mas o que acontece? Ela vai viver no sótão. Se fosse uma pessoa que não sabe aproveitar as coisas realmente seria horrível, mas além dela saber, ela descobriu que lá também era o esconderijo dos amigos ratinhos dela e eles a faziam companhia (companhia de rato? Pois é, filme pode tudo). Nessa época foi que surgiu o apelido de Cinderela, em um dia que suas irmãs zoaram dela, pois ela estava cheia de borralhos por ter se aquecido próxima a lareira enquanto dormia (foi aí que surgiu a versão de gata borralheira também). Em um dos dias tristes de Ella, ela vai de cavalo até a floresta, que é onde encontra um garoto (o príncipe) diz seu nome e que é um aprendiz. Ah, vale lembrar de uma coisa, Ella é muito reservada, nunca dizia seu nome a ele.
Essa cena <3

A parte mais animada do filme é a transformação de Cinderela, mas vamos combinar: a fada madrinha era bem diferente na história original.
(Fizeram uma super transformação na fada madrinha. Acho que ela voltou há 20 anos atrás.)

Juro que ela encontra a fada madrinha em uma hora muito louca (queria ter uma dessas). Ela é deixada pra trás depois de ter o vestido rasgado (trapos velhos, segundo a madrasta) e de repente uma estátua vira uma velha que pede leite, toma leite derramando (nem um bebê derrama tanto) e de repente vira essa fada maravilhosamente nova e bem vestida. Isso podia acontecer na minha vida. 

Simples assim, Cinderela vai pro baile em uma abóbora que virou uma carruagem, que é dirigida por um ganso (transformado, claro, mas era ganso) e desce da carruagem carregada por um lagarto (transformado também, mas não deixa de ser lagarto), além do mais, trajada em um vestido maravilhosamente lindo e maravilhosamente azul, e com simples sapatinhos de cristal. Essa parte do filme é contagiante, você fica de olho fisgado na tela achando que um dia vai conseguir fazer isso. 
Sonho

Sonho 2.

O filme deixou de marcar também o cabelinho preso como coque com uma tiara azul atravessada um pouco acima da marca da franja, como conhecemos na tradicional Cinderela.

Capturando toda a história original do filme, Cinderela chega deslumbrante no baile, massssss, ela ainda não diz o nome dela mesmo quando o relógio toca próximo a meia noite e ela sai correndo deixando o príncipe no jardim secreto que ele a levou pra conhecer (eles estavam em uma cena linda no balanço do jardim <3). Além de tudo, o rei não dá apoio ao príncipe porque Cinderela chegou desacompanhada, saiu correndo e nem disse o nome. Vai Cinderela, deixa o sapatinho. O futuro sogro pensou que era uma armadilha. 

Impossível não achar graça da cena do dia seguinte. Foram procurar a dona do sapatinho, e aí mostraram cenas baita engraçadas como por exemplo uma idosa e uma cozinheira com o pé inchado querendo calçar o sapatinho de cristal. Impossível também não simpatizar com o segurança do príncipe, ele deu todo apoio pra que ele encontrasse Cinderela e ainda tem uma parte super inesperada e linda (eu nem dou spoilers). Vai Cinderela, canta. Linda parte que eles encontram Cinderela. Linda parte que as irmãs e a madrasta querem ser perdoadas. Mas é aí que a Cinderela dá a volta por cima. O filme termina a Cinderela e o príncipe olhando a foto dos pais e dizendo que eles se se dariam bem e acontece um super beijo dos dois, que receberam muitos aplausos. 

Bom, história já é um clássico da Disney e que todos tem conhecimento  todos já sabem o final e apesar de algumas mudanças, o objetivo é o mesmo, o principal também é o mesmo e uma coisa eu posso afirmar: eu adoreeeei essa versão. Se eu recomendo? MUUUUITO! Espero que tenham gostado, aliás, queria repassar pra vocês toda a emoção que senti assistindo esse filme lindo de viver. Beijos! 

Confiram o trailer abaixo;